segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Convite

Eu tenho pensado muito a respeito do que tenho feito e minhas escolhas.
Decidi aos 40 anos que não posso me autoflagelar; viemos ao mundo para ser feliz e fazer quantas pessoas que for possível feliz também.
Sempre fui uma pessoa normal, com algumas dificuldades, ora grande... Ora pequenas, mas sempre consegui ultrapassa-las e sair do outro lado de pe.
Hoje estou numa nova fase de minha vida que acredito ser de muitos.
Sendo assim, resolvi expor e juntos arrumar uma solução para todos.
No ano que vem completarei 10 anos como instrutora de artesanato e artesã profissional, mas desde que me conheço como gente faço artesanato.
Quando ministro curso; ouço muito as pessoas falarem que seu trabalho não é valorizado, que o poder publico não ajuda, que não tem como comprar a matéria prima, não sabe como divulgar, como comercializa, etc..., Etc...
Vivo na carne alguns destes problemas, mas aos poucos estou encontrando as respostas.
Este ano; perdi-me na hora de fazer minhas opções e escolhas, mas não estou triste, cresci como pessoa e hoje estou aqui, juntinho de você, atrás de soluções, porque acredito em você e no nosso trabalho.
Trabalho como autônoma de instrutora de artesanato em parceria com o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e este ano não coloquei o adubo necessário nesta relação (não divulguei meu trabalho), por que estava confiante que a Prefeitura de Itapevi conseguiria dar-me alguma resposta e não atingi meu objetivo. Admito que ambas, eu e a Prefeitura, acabamos nos perdendo por falta de informação e interesse maior.
Digo isto por que existe um grupo de artesãos em Itapevi muito bom, mas infelizmente a comercialização do nosso artesanato na nossa cidade, não da para manter a casa.
Com estes resultados os artesãos foram aos poucos perdendo a fé e desistiram.
Hoje quem realmente está todo final de semana na Pça 18 de fevereiro são 06 barracas de artesanato (1 de bijuteria, 1 de reciclagem de garrafa, 04 de misto (bordado ponto cruz, croche, trico, costura, etc...) e dois rapazes que expõe quadros).
Minha gente, realmente não vai despertar interesse em ninguém em fazer nada por nos.
Acredito até que muitas pessoas nem conhece a feira.
Vamos colocar mais energia, nos unir e a conscientização que nosso trabalho tem que ser desenvolvido em grupo.
Só assim nos teremos força para conseguir atingir nossos objetivos.
Não deixe sua vida e seus sonhos nas mãos de outras pessoas.
Pegue o leme e vai até a margem do rio.
Plante a sua semente e cuide dela com muito amor.
Procure conhecer a historia de sucesso (Feira de Embu, a cidade de Ibitinga, ets)
Nada cai do céu.
Uma andorinha não faz verão.
Vamos nos ajuntar para depois dividir um bolo maior.



1. Precisa definir o que se quer realmente fazer;
2. as pessoas gostam do que produzo? Por que?
3. onde pode ser encontrada a matéria prima mais barata?
4. existe a possibilidade de comprar em grupo? Como?
5. tem local certo para a comercialização?
6. etc...

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Napoleão Bonaparte