quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O artesão e a contribuição para o INSS

A grande maioria dos artesãos está em atividade informal e não tem beneficio algum, porém movimentam uma parcela significativa da economia. O cidadão que exerce qualquer atividade remunerada, entre elas a produção artesanal, é segurado obrigatório da Previdência Social.

As pessoas que trabalham sem carteira assinada podem aderir ao Plano Simplificado de Previdência Social, que permite contribuir com 11% sobre o salário mínimo, garantindo aposentadoria por idade (recebendo um salário minimo) auxílio-doença, salário maternidade, pensão por morte para os beneficiários, auxílio-reclusão e aposentadoria por invalidez.

Através de carnê (adquirido em papelarias) e com nº do PIS, efetua-se o recolhimento nas agências bancárias ou casas lotéricas até o dia 15 de cada mês( ou de três em três meses), no código 1473 (Recolhimento Mensal). É de suma importância obter maiores esclarecimentos na Agência do INSS mais próxima ou através do site www.previdenciasocial.gov.br ou pelo telefone 135.

Perguntas mais freqüentes:

- Como o artesão se inscreve na Previdência Social?
Geralmente, o artesão exerce uma atividade autônoma, por conta própria. Nesse caso, a sua inscrição na Previdência deve ser como Contribuinte Individual (ex-autônomo).
Mas o artesão também pode ser trabalhador rural, empregado, empregado doméstico, cooperado, servidor público, etc.

- Como fica a situação do trabalhador rural (segurado especial) que também é artesão?
O artesão continua como Trabalhador Rural, Segurado Especial, desde que utilize material do próprio meio onde vive para a sua produção artesanal.
O artesão só deixará de ser Segurado Especial se passar a adquirir de terceiros o material para a sua produção artesanal, tornando-se, nesse caso, Contribuinte Individual.

- E se o artesão for empregado, trabalhador avulso ou empregado doméstico?
Nesses casos, como já tem vínculo obrigatório com a Previdência, deve observar sobre qual valor já contribui para a Previdência. Se contribuir com valor abaixo do valor máximo, o artesão precisa inscrever-se como Contribuinte Individual e definir sobre quanto quer contribuir.
Deve ser observado que a soma do valor do salário mais o valor-base da contribuição como artesão (Contribuinte Individual) não deve ultrapassar o valor máximo.
Se já contribui como empregado pelo valor máximo, o artesão não precisa fazer nada, porque já está com suas obrigações previdenciárias atendidas.

- E se os artesãos forem uma cooperativa?
Como membro de cooperativa de produção, o artesão deve inscrever-se como Contribuinte Individual.

- E se o artesão for servidor público?
Se o artesão pertencer a Regime Próprio de Previdência, municipal, estadual ou federal, terá que se inscrever na Previdência, na condição de Contribuição Individual.

- Como o artesão se inscreve na previdência?
PREVFone: 0800780191
PREVNet: www.previdenciasocial.gov.br
PREVFácil: Terminal de auto-atendimento

- Qual o valor da contribuição mensal?
Como Contribuinte Individual, a contribuição mensal é de 20% sobre o valor que desejar contribuir, variando desde o salário mínimo até o teto da previdência.
As pessoas que trabalham sem carteira assinada podem aderir ao Plano Simplificado de Previdência Social, que permite contribuir com 11% sobre o salário mínimo.

- Qual o dia do pagamento da contribuição?
A contribuição do Segurado Especial vence no dia 2 de cada mês. A contribuição do Contribuinte Individual vence no dia 15 de cada mês.


Fonte : Aprendendo a exportar
http://artesanatossempre.blogspot.com/search/label/dicas%20burocr%C3%A1ticas

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O poder da disciplina

Vários autores indicam insistentemente a inovação como fator imprescindível para o crescimento consistente, por isso, espero que já esteja claro para o universo empresarial que os grandes sucumbirão aos mais ágeis; que as inovações radicais continuam ocorrendo na maioria dos mercados, produtos ou serviços; que as freqüentes alterações no ambiente de negócio exigem maior resiliência nos modos de pensar e agir de toda organização.

Deixemos de lado o poder de improviso, pois ele serve para salvar uma situação perdida, aquela na qual se aceita um resultado próximo ao projetado. Refiro-me à criatividade no desenvolvimento de um produto, serviço ou modelo diferenciado de oferta de ambos e que tenha valor agregado.

Então, o que falta para o sucesso empresarial? Criatividade? Não creio! Especialmente para nós, brasileiros, que nos intitulamos “povo criativo”. Devemos ter é mais disciplina na implantação ou execução do planejado.

Todos nós já passamos por isso: quantas idéias de projetos pessoais já tivemos? Iniciar uma atividade física, dietas, leituras, interromper vícios nocivos à saúde, entre outros. Chegamos até a marcar datas de início, bons planejadores que somos. Quantos desses conseguimos implantar com sucesso? Isso ocorre também nas organizações. Então, qual a solução desse impasse? Parar de ter idéias fantásticas? Não acredito, pois seria inibir a evolução!

Convido-os a buscar a fórmula com nossos ídolos. Treinadores de futebol, vôlei e atletas em geral, que obtêm sucesso – todos eles têm em comum não apenas idéias fantásticas, mas a capacidade e o foco para executá-las.

Disciplina é um bom tempero! Com disciplina, mesmo que você esteja trabalhando uma idéia razoável, terá a resposta clara dos resultados a serem obtidos. Assim, poderá achar melhores alternativas para redirecionar as ações e alcançar o resultado planejado. Falo em rever as táticas para atingir os resultados do planejamento estratégico. Sem disciplina você nunca encontrará o valor da sua idéia. Seria ela realmente boa?

Disciplina é questão de dedicação, é o fator-chave de sucesso para qualquer idéia que se imagine. Traçar um bom plano sem disciplina na execução é passatempo! Não traz o resultado esperado. É frustrante para toda a organização! Em resumo, como vários estrategistas de renome internacional já disseram: “não importa que você tenha poucas idéias, mas na hora de executá-las, implemente-as com disciplina”

Encontre esta reportagem em:
http://pegntv.globo.com/Pegn/0,6993,LIC330969-5015,00.html

Quanto você vale?

Profissionais à deriva no mercado reclamando da falta de oportunidades, enquanto empresas buscam desesperadamente por profissionais qualificados, investindo alto em head hunters, importando mão-de-obra de outros países. Esse paradoxo é explicado pelo palestrante e professor de MBA da FGV, Cláudio Tomanini, como resultado de um comportamento acomodado e irresponsável de muitos profissionais.

“Quem quer sair do lugar e construir carreira precisa estar disposto a batalhar, a aceitar desafios, e principalmente, a investir em sua própria imagem”, explica Tomanini. “As pessoas gostam de se espelhar em profissionais bem-sucedidos, mas só olham para as conquistas, esquecem de avaliar o esforço empregado para se atingir o topo”, diz o professor.

Traçar um plano de carreira, munir-se de informações sobre o mercado e sobre sua área de atuação, investir em aprimoramento pessoal e na própria imagem, são algumas das ações fundamentais para que os profissionais alcancem objetivos mais arrojados.

E aqueles que já ocupam os famosos “cargos executivos”? Segundo Tomanini, eles também não estão a salvo. As empresas esperam de seus profissionais aprimoramento constante, e nem tudo é a organização que deve oferecer. “Algumas empresas investem em seus funcionários fortemente, mas eles também devem, paralelamente, preocupar-se com o seu mercado e com a sua forma de trabalho, melhorando sempre e trazendo resultados constantemente”, afirma o professor.

O executivo não pode ser somente aquele que “executa”, ou seja, um mero “tarefeiro”. O sucesso só depende das oportunidades e do esforço individual do profissional, que deve buscar novas metodologias e processos de trabalho e fugir da “síndrome do enviar e receber” – quando não há e-mails, não há o que ser feito.

“O valor de cada profissional depende diretamente dos seus resultados e da imagem que transmite aos seus colegas e superiores. Assim como um produto que tem qualidade e ao mesmo tempo, marca forte”, explica Tomanini. Para os que estão inertes tanto fora quanto dentro das empresas, o primeiro passo é se questionar: “Quanto estou valendo para o mercado?” e ir à luta.
Encontre esta reportagem em:
http://pegntv.globo.com/Pegn/0,6993,LIC331453-5015,00.html

A importância das competências comportamentais

O mercado busca profissionais bem preparados tecnicamente para assumir cargos de liderança e estratégicos, mas nem sempre os candidatos estão preparados para lidar com as dificuldades de ordem comportamental e emocional que virão pela frente, perdendo oportunidades de desenvolverem um futuro brilhante. Segundo o coach e psicoterapeuta da Ápice Desenvolvimento Humano, Plínio de Souza, isso acontece porque as pessoas não estão totalmente preparadas emocionalmente para a sucessão de acontecimentos em sua vida profissional.

"O jovem acaba de sair da faculdade e entra para o mercado de trabalho repleto de vontade e habilidades técnicas, embora ainda esteja muito imaturo emocionalmente. Como o nosso sistema de ensino não se preocupa em desenvolver competências emocionais - no geral a escola não nos prepara para isso - somente um percentual pequeno consegue lidar sozinho com os desafios de relacionamentos, comunicação, pressão, exposição, jogo político, etc”, explica Plínio de Souza, da Ápice Desenvolvimento Humano.

Para superar estes obstáculos, Plínio cita duas saídas: por conta própria, o profissional percebe esta ineficiência e procura auxílio profissional para desenvolver novos comportamentos e emoções frente à situação que esta lhe causando problemas e impedindo-o de crescer profissionalmente, ou a empresa investe no treinamento e desenvolvimento dele para tentar reverter a situação e assim reter e potencializar talentos.

“O coaching é uma ferramenta de mudança muito procurada pelos executivos e pelas empresas hoje em dia. Por meio dele é possível desenvolver mudanças comportamentais e emocionais de forma breve, objetiva e muito eficiente”, afirma Plínio de Souza.

Encontre esta reportagem em:
http://pegntv.globo.com/Pegn/0,6993,LIC331454-5015,00.html

onde vem a criatividade?

Cada vez mais aumenta a compreensão do valor da criatividade em todos os contextos. O dramaturgo francês Molière certa vez contou a história de um homem que perguntou o que era prosa e espantou-se ao descobrir que falara em prosa a vida inteira. Ocorre o mesmo com a criatividade. Muita gente ainda a considera como um atributo misterioso e concedido a uns poucos indivíduos privilegiados, no entanto, todas as pessoas são capazes de acionar o seu potencial criativo.

É importante que as empresas compreendam que criatividade não é um dom pessoal, mas uma capacidade que pode e deve ser desenvolvida. Essa é a primeira barreira a ser ultrapassada, pois impede o acesso a milhares de novas idéias latentes em seus colaboradores. Ser inteligente não basta, é preciso conectar idéias de forma original para fazer a diferença no mercado. As empresas que compreendem isso já deram um passo à frente.

Por isso, é essencial ter uma cultura que estimule o desenvolvimento da criatividade. As empresas devem valorizar as tentativas e não se apegar somente aos resultados imediatos porque criatividade implica assumir riscos. Na verdade, ser criativo envolve várias dimensões: intuição, afetividade, inteligência e razão.

A história traz exemplos bizarros a respeito da inspiração. Isaac Newton produziu a lei da gravidade após observar uma maçã caindo em seu jardim; o poeta Hart Crane se inspirava ouvindo músicas; Mozart fazia ginástica; e Kant trabalhava na cama enrolado em lençóis de uma maneira inventada por ele mesmo. Se tomarmos a inspiração como um estímulo à atividade criadora, poderemos verificar a importância da observação.

Nem sempre um bom observador é criativo, mas diria que o criativo é sempre um bom observador. Você pode enxergar o que todos vêem, mas interpretar de uma forma diferente usando a idéia que surge desse estímulo para a criação de algo novo. Outros elementos também são importantes no processo criativo como o uso do humor, a ousadia e a paixão.

O envolvimento com a tarefa é o combustível que alimenta as possibilidades que à primeira vista parecerem impossíveis. Se encararmos um fato como desafiador e não destruidor tenderemos a reagir de forma positiva e criativa. A criatividade tende a aumentar também quanto temos consciência da nossa própria capacidade criativa e do quanto fazemos uso dela.

Há muitas maneiras de incentivar a criatividade, mas de forma prática, estimulamos a criatividade quando:

1) Estamos envolvidos num projeto,

2) Damos liberdade de criação e encorajamos a expressão de idéias;

3) Aceitamos as diferenças de cada indivíduo;

4) Olhamos as questões sobre diferentes óticas;

5) Ouvimos sem julgamento prévio;

6) Incentivamos a expressão criativa, a ousadia;

7) Ensinamos a resolver problemas e a tomar decisões;

8) Somos um modelo positivo para nossos pares.

Encontre esta reportagem em:
http://pegntv.globo.com/Pegn/0,6993,LIC332292-5015,00.html

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Vamos refletir!

Ao menos um deles fará com que o seu dia seja melhor...

ESCRITO POR REGINA BRETT, 90 ANOS, CLEAVELAND, OHIO.

"Para celebrar o envelhecer, uma vez eu escrevi 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais requisitada que eu já escrevi. Meu taxímetro chegou aos 90 em agosto, então, aqui está a coluna, mais uma vez:

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo.
3. A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
4. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Seus amigos e seus pais vão. Mantenha contato.
5. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês.
6. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para discordar.
7. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.
8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele agüenta.
9. Poupe para a aposentadoria, começando com seu primeiro salário.
10. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão.
11. Sele a paz com seu passado, para que ele não estrague seu presente.
12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que se trata a jornada deles.
14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.
15 Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
16. Respire bem fundo. Isso acalma a mente.
17. Se desfaça de tudo que não é útil, bonito e prazeroso.
18. O que não te mata, realmente te torna mais forte.
19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de você e mais ninguém.
20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite "não" como resposta.
21. Acenda velas, coloque os lençóis bonitos, use a lingerie elegante. Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Se prepare bastante; depois, se deixe levar pela maré...
23. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela sua felicidade, além de você.
26. Encare cada "chamado" desastre com essas palavras: Em cinco anos, vai importar?
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todos.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo.
31. Indepedentemente de a situação ser boa ou ruim, irá mudar.
32. Não se leve tão a sério. Ninguém mais leva...
33. Acredite em milagres.
34. Deus te ama por causa de quem Ele é, não pelo que vc fez ou deixou de fazer.
35. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela agora.
36. Envelhecer é melhor do que morrer jovem.
37. Seus filhos só têm uma infância.
38. Tudo o que realmente importa, no final, é que você amou.
39. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos jogássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos os de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta.
41. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor está por vir.
43. Não importa como vc se sinta, levante, se vista e apareça.
44. Produza.
45. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente "__

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Visão

Criação começa com uma clara visão do que estou criando. O que penso que sou, eu me tornarei. Esta é a lei. Como alguém que cria uma linda escultura. Tudo começa com uma imagem na mente. O crescer do amor por essa imagem faz surgir a coragem e o entusiasmo para realizar o trabalho.
Quando abrimos o coração para a mais linda visão de nós mesmos, passamos a nos ver como Deus nos vê. Se tivermos esse quadro interior podemos começar a nos recriar.

Brahma Kumaris

Encontro em Mato Grosso mostra que artesanato pode ser um bom

11.11.2009 | 12:26
Artesãos

Mais de 300 artesãos de todo o Estado reuniram-se em Cuiabá nesta terça-feira (10) para constatar que o artesanato, mais do
que meio de subsistência, pode tornar-se um bom e lucrativo negócio
Jairo Pitolé Sant’Ana
Para o artesanato ser um negócio, e não apenas um meio de subsistência, é preciso inserir no cotidiano dos artesãos alguns
comportamentos, como eficiência produtiva, visão de futuro, sustentabilidade, inovação e responsabilidade social. A opinião é
do designer, coordenador do Prêmio Top 100 do Artesanato Brasileiro e consultor do Sebrae, Eduardo Barroso. Ele esteve em
Cuiabá como palestrante (com o tema Desafios competitivos para o artesanato brasileiro) do Seminário Artesanato como
Negócio, ocorrido nesta terça-feira (10), no Centro de Eventos do Pantanal.
"O artesão, além de estar vinculado a sua cultura, precisa trabalhar com técnicas e processos que permitam aumentar a
produção, melhorar a qualidade e, ao mesmo tempo, preservar suas referências e sua história", argumenta. Para Barroso, a
constante renovação do portfólio do artesão e visão de futuro são outros grandes desafios para tornar o artesanato
competitivo.
"Se não houver inovação, a peça pode ficar obsoleta, pois o bombardeio de informações cria no consumidor novas
expectativas, gerando novos gostos e preferências a cada estação. O ciclo de vida do produto está cada vez mais curto",
afirma, alertando que não se pode permitir a falta de planejamento da produção e do próprio crescimento. Para ele, um plano
de negócios é fundamental.
Trabalhar com matéria-prima não tóxica e certificada, compartilhar conhecimento com a mão-de-obra empregada e
proporcionar boas condições no espaço de trabalho são outros comportamentos necessários. "Não se pode esperar produto
de qualidade, onde não há qualidade na produção",afirma.
Solidariedade – "Tu me ensina a fazer renda, que eu te ensino a namorar". Para o artista plástico e doutor em Artes
Plásticas pela Sorbonne (Paris), José Alberto Nemer, que falou sobre os desafios da aproximação entre o artesão e o
designer, "o velho baião explica bem como este relacionamento deve ser".
"Deve ser um encontro de interesse mútuo, retro-alimentador. Cabe ao designer entender a produção artesanal como a
materialização de um complexo patrimônio cultural. Ter a consciência de que ao interferir no objeto interfere na mão, na
pessoa que o faz. E, por extensão, na comunidade e na cultura que o originou", continua.
Para Nemer, a aproximação pode ser mais fácil, quando o designer não trabalha apenas com a produção artesanal de uma
comunidade, mas conhece sua história, culinária, música e tradição. "O resultado pode ser a oxigenação do universo
artesanal, evitando sua estagnação e estimulando a organização solidária, com a criação de associações ou cooperativas, por
exemplo. Esta organização permite a aquisição de matérias-primas mais baratas, que se assumam compromissos com
encomendas ou mais agilidades para tratar de questões burocráticas. Solidariedade é fator de sucesso", afirma.
Prova de interesse
Os 300 artesãos que lotaram o Auditório dos Pássaros, no piso do Sol do Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, vieram
de 21 municípios mato-grossenses, alguns deles distantes, como Vila Rica, na divisa com Pará, a 1.260 km de Cuiabá, dos
quais cerca de 400 km sem asfalto.
Uma das representantes da região, Elaine Pfaizer Goulart Haab, viajou dois dias ao lado de outras 40 mulheres para participar
do seminário. Aproveitou para trocar impressões sobre a oficina que participaram em São Félix do Araguaia, onde conheceram
a diferença entre artesanato e trabalho manual – o primeiro é transformado, enquanto o segundo é montado.
"Apesar de não saber a diferença, já estava fazendo artesanato", diz Elaine, que ao lado de outras artesãs, está trabalhando
com motivos da região como peixes, aves (araras vermelhas) e o ipê amarelo. Os textos bordados em panos de prato foram
doados por poetas regionais, entre eles D. Pedro Casaldáliga, ex-bispo de São Félix e que ainda reside por lá.
O seminário, promovido pelo Sebrae/MT, em parceria com o Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Indústria,
Comércio, Minas e Energia (Sicme), reuniu ainda dois casos de sucesso do artesanato local.
Oswaldo Gimenes Greco, 72 anos, das Velas Osvaldo, e Sandra Carvalho, que expõe suas peças semanalmente na Feira do
Artesanato de Cuiabá, apresentaram suas histórias.
Após fechar a oficina de eletrônica –"porque não se conserta mais nada" – seu Osvaldo resolveu buscar uma
alternativa. A filha pagou o curso e hoje ele é o principal produtor e fornecedor de velas decorativas de Cuiabá, além de vender
para Goiânia, Belém do Pará, Vilhena (RO) e interior de Minas Gerais. Até o Natal, Osvaldo inaugura uma nova e ampla loja
na região central da capital do Estado. Começou comprando cinco quilos de parafina e hoje compra duas toneladas da
matéria-prima utilizadas para fabricar milhares de velas – só do modelo mais simples, vende entre duas e três mil
unidades por semana.
Dona Sandra Carvalho, que produz desde pequenos chaveiros a porta-gravatas, com capacidade para 12 unidades, num total
de 27 itens, começou como núcleo de produção familiar. "Como são peças muito diferentes e de tamanhos variados, é
impossível quantificar a produção. Mas de uma coisa tenho certeza, quando comparo a produção atual com a inicial, tenho até
vergonha do passado", diz, revelando o segredo do seu sucesso: "Coloque-se sempre no lugar do outro; aprimore-se
constantemente lembrando que sempre há o que aprender".

Serviço:
Sebrae/MT – 0800-570-0800
www.mt.sebrae.com.br
www.velasosvaldo.com.br

Divulgação

Mesa Bruto, de Bruno Temer, em exposição de Salão de Design e Inovação, no Centro de Eventos do Pantanal

http://asn.interjornal.com.br/noticia.kmf?noticia=9146057&canal=201

Seminário destaca histórias bem-sucedidas de união de empreendedores

12.11.2009 | 08:00

Desafios do Crescimento


Evento está sendo transmitido ao vivo pela internet nesta terça-feira
Marcelo Araújo
Empresários de todo o país podem acompanhar pela internet, nesta quinta-feira (12), a transmissão ao vivo do seminário
'Desafios do Crescimento: Cooperar para Competir', realizado pelo Sebrae Nacional, no hotel Transamérica, em São Paulo.
Para acessar a transmissão, clique aqui.
Durante o evento, os empresários contarão suas histórias de associativismo em um talk-show, quando responderão a
perguntas. Aldemir Dadalt, presidente da Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale), no Rio
Grande do Sul, falará sobre o trabalho desenvolvido por sua entidade, que faz parte do Arranjo Produtivo Local (APL)
Vitivinicultura da Serra Gaúcha.
"Em minha exposição, pretendo mostrar como uma associação de vinicultores conseguiu transformar um local desconhecido
num dos destinos mais famosos do Brasil", conta Aldemir. Ele lembra que há 15 anos, um grupo de produtores se reuniu para
criar a Aprovale. "Isoladamente eles não conseguiam projetar o nome dos seus vinhos", recorda Dadalt.
A criação da Aprovale teve como principal objetivo aprimorar a qualidade dos vinhos por meio de um processo de Indicação
Geográfica, selo que atesta que os vinhos vendidos são fabricados com pelo menos 85% das uvas da própria região. A
Indicação Geográfica foi alcançada em 2002 e logo em seguida a associação começou a trabalhar pela Indicação de
Procedência.
Aldemir espera que a Aprovale receba a nova certificação em 2010. "A Indicação de Procedência tem mais exigências que a
Geográfica. As frutas precisam pertencer em 100% à região e são admitidas apenas poucos tipos uvas na produção, como a
Merlot, para o vinho tinto", explica o empresário.
A Aprovale reúne 31 vinícolas e cerca de 40 outros associados que atuam em atividades ligadas ao turismo, como hotéis e
restaurantes. O Vale dos Vinhedos tem área de 82 quilômetros quadrados, com 60% desse total no município de Bento
Gonçalves, 33% em Garibaldi e 7% em Monte Belo do Sul.
Segundo o presidente da associação, a Aprovale trouxe para o País o conceito de enoturismo, o turismo relacionado à
produção de vinho, que antes não existia aqui. Os associados fproduzem entre 10 e 12 milhões de garrafas de vinho por ano.
O Sebrae/RS participa de várias atividades ligadas ao trabalho da Aprovale, como a oferta de capacitações para os produtores
e seus trabalhadores. A Instituição também conduz o planejamento estratégico da associação para os próximos quatro anos.

Serviço:
Aprovale -
E-mail: presidência@valedosvinhedos.com.br.
Telefone: (54) 3451-9601.
Site: www.valedosvinhedos.com.br

Agência Sebrae de Notícias - (61) 3348-7398 e 2107-9362

http://asn.interjornal.com.br/noticia.kmf?noticia=9137185&canal=203

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A parte que nos cabe

Certa vez ouvimos uma fábula que nos fez refletir acerca dos ensinamentos que continha.

Tratava-se de um incêndio devastador que se abatera sobre a floresta.

Enquanto as labaredas transformavam tudo em cinzas, os animais corriam na tentativa de salvar a própria pele.

Dentre os muitos animais, havia uma pequena andorinha que resolveu fazer algo para conter o fogo.

Sobrevoou o local e descobriu, não muito longe, um grande lago. Sem demora, começou a empreitada para salvar a floresta.

Agindo rápido, voou até o lago, mergulhou as penas na água e sobrevoou a floresta em chamas, sacudindo-se para que as gotas caíssem, repetindo o gesto inúmeras vezes.

Embora não tivesse tempo para conversa fiada, percebeu que uma hiena a olhava e debochava da sua atitude.

Deteve-se um instante para descansar as asas, quando a hiena se aproximou e falou com cinismo:

Você é muito tola mesmo, pequena ave! Acha que vai deter o fogo com essas minúsculas gotas de água que lança sobre as chamas? Isso não produzirá efeito algum, a não ser o seu esgotamento.

A andorinha, que realmente desejava fazer algo positivo, respondeu: Eu sei que não conseguirei apagar o fogo sozinha, mas estou fazendo tudo o que está ao meu alcance.

E, se cada um de nós, moradores da floresta, fizesse uma pequena parte, em breve conseguiríamos apagar as labaredas que a consomem.

A hiena, no entanto, fingiu que não entendeu, afastou-se do fogo que já estava bem próximo, e continuou rindo da andorinha.

Assim acontece com muitos de nós, quando se trata de modificar algo que nos parece de enormes proporções.

Às vezes, imitando a hiena, costumamos criticar aqueles que, como a andorinha, estão fazendo sua parte, ainda que pequena.

É comum ouvirmos pessoas que reclamam da situação e continuam de braços cruzados.

De certa forma, é cômodo reclamar das coisas sem envolver-se com a solução.

No entanto, para que haja mudanças de profundidade, é preciso que cada um faça a parte que lhe cabe para o bem geral.

Reclamamos da desorganização, da burocracia, da corrupção, da falta de educação, da injustiça, esquecendo-nos de que a situação exterior reflete a nossa situação interior.

Não há possibilidade de fazer uma sociedade organizada, honesta e justa se não houver homens organizados, honestos e justos.

Em resumo, para moralizar a sociedade, é preciso moralizar o indivíduo, que somos cada um de nós, componentes da sociedade.

Se fizermos a nossa parte, sem darmos ouvidos às hienas que tentarão desanimar a nossa disposição, em breve tempo teremos uma sociedade melhorada e mais feliz.

http://mail.uol.com.br/main#selectedfolder=INBOX&uid=MTQyODY

FESTIVAL DE CARANGUEJO DE ILHA GRANDE

Turismo, gastronomia, artesanato, cultura e extração do caranguejo.

Esses são os setores que serão evidenciados durante a quarta edição do Festival do Caranguejo de Ilha Grande, que começa sexta-feira (13) e vai até domingo (14), no município localizado a 326 quilômetros ao norte de Teresina.
“É uma grande alegria para todos nós que fazemos o Sebrae estarmos na quarta edição do evento que envolve um vasto leque de oportunidades de negócios a exemplo do artesanato, do turismo, da extração do caranguejo e da gastronomia. São ações executadas pelo Sebrae, que muito têm contribuído para a geração de trabalho e renda e para a abertura de novas oportunidades para milhares de pessoas, levando mais justiça social a todos”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae no Piauí, Ulysses Gonçalves Nunes de Moraes.
O quarto Festival do Caranguejo de Ilha Grande é uma realização do Sebrae no Piauí e da Prefeitura Municipal de Ilha Grande, com o apoio do Governo do Estado, Banco do Brasil e da Associação para Promoção Humana e Desenvolvimento Social, Instituto Cooperforte, entidade ligada à Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários de Instituições Financeiras Públicas Federais, Cooperforte.
“Ilha Grande tem várias potencialidades econômicas, que a partir do festival foram despertadas e começam a gerar novas oportunidades de trabalho. Nossa equipe está atuando na região para que, mais uma vez, o festival seja um sucesso de público e de negócios”, afirma o diretor superintendente do Sebrae no Piauí, Delano Rodrigues Rocha.

Turismo
Ilha Grande é a cidade que dá acesso à Área de Proteção Ambiental do Delta do Parnaíba, considerado o maior em mar aberto das Américas. O passeio de barco pelo Rio Parnaíba, é uma viagem inesquecível, que começa no Porto dos Tatus, naquela cidade. O Delta é composto por cerca de setenta ilhas e ilhotas, dunas e igarapés por todos os lados. O encontro das águas dos rios com o mar aberto tem um visual impressionante. Este fenômeno (delta em mar aberto) só existe em outros dois lugares no mundo: na África com o Rio Nilo e na Ásia com o Rio Mekong. Esse santuário ecológico em águas piauienses integra a Rota das Emoções - Jeri,Delta,Lençóis, considerado pelo Ministério do Turismo o melhor roteiro turístico do país.
Durante o festival a Associação de Condutores de Ecoturismo de Ilha Grande vai realizar vários passeios como o Safári Noturno ao Delta do Parnaíba e à Ilha do Birindó, além de trilhas na Caída do Morro e na Lagoa do Amor.
“Vamos oferecer diversos roteiros. Temos passeios pelos igarapés, por trilhas e também teremos o safári noturno pelo Delta. Esse passeio é para no máximo dez turistas. Saímos de Ilha Grande às 17h00 e retornamos às 21h00. Nesse horário, os turistas vão conhecer o Delta e seus animais no período noturno como serpentes, jacarés, iguanas e diversas aves”, explica o presidente da Associação de Condutores, Francisco José da Silva Oliveira.

Novos Sabores
A carne do caranguejo é principal atração da gastronomia de Ilha Grande. A carne desse crustáceo é rica em proteínas, vitaminas e sais minerais e possui baixo teor de gordura. Pode ser comida pura ou usada para incrementar saladas, suflês, bolinhos, fritadas e moquecas. O caranguejo também é consumido como petisco.
Desde outubro passado os consultores do Sebrae em Parnaíba estão trabalhando junto às quituteiras e aos proprietários e colaboradores de restaurantes de Ilha Grande.
“Na verdade, está sendo feito todo um trabalho em segurança alimentar e em gastronomia, com a criação de pratos e noções de higiene e limpeza. A culinária à base do caranguejo vai estar à disposição do público nos estandes do festival gastronômico que vai acontecer durante todo o evento. Já no dia 14 de novembro teremos, a partir das 20h00, na sede da Colônia de Pescadores de Ilha Grande, o segundo concurso gastronômico que vai eleger o melhor prato à base de caranguejo do festival”, explica o gestor do Projeto de Regionalização do Turismo Jeri-Delta-Lençóis do Sebrae no Piauí, Francisco Carvalho.
Ao todo o Festival de Ilha Grande terá trinta e seis estandes. Desses, vinte e um serão destinados à apresentação e comercialização de pratos à base de caranguejo e para o caranguejo toc-toc, a forma mais comum de consumo desse crustáceo, que é quando se quebra a casca com pequenos pedaços de madeira.

Rendas, cestaria e trançados

Quinze estandes vão expor e comercializar produtos em artesanato, confecções e turismo.
“Fizemos uma reunião esta semana, onde determinamos nove estandes para o setor artesanal, sendo que em três deles teremos unicamente o artesanato de Ilha Grande, que são a cestaria, a cerâmica e as rendas de bilro”, informa a gestora do Projeto de Artesanato da Região Norte, Lúcia Carneiro.
Segundo a gestora, os artesãos cerâmicos de Ilha Grande passaram por uma consultoria tecnológica, quando aprenderam novas técnicas para agregar valor ao produto final.
“Foi realizada uma consultoria em pintura e em envelhecimento, para peças decorativas. Foram produzidas cerca de duzentas peças que serão comercializadas durante o festival”, acrescenta Lúcia.
Os artesãos também preparam novidades para os turistas que visitarem a feira que funcionará durante o festival.
“Vamos apresentar peças com novo design como bandejas e fruteiras, além de nossos produtos já conhecidos como pratos decorativos, sousplats, redes e mandalas”, informa a presidente da Associação dos Artesãos em Trançados da Ilha Grande de Santa Isabel, Serrate Maria Gonçalves.
São peças cujos preços variam entre R$ 5,00 e R$ 30,00.
As rendeiras da região também vão apresentar novidades no festival como coletes feitos em tecido e rendas de bilro.
“Além dos coletes, teremos blusas, broches de flores, panos de bandeja, marcadores de textos e demais peças feitas em renda”, conta a presidente da Associação das Rendeiras de Morros da Mariana, Socorro Galeno.
Programação 13 a 15/NOV

Festival Gastronômico do Caranguejo
Feira de Artesanato, Confecção e Turismo de Ilha Grande
Roteiros turísticos internos
Visita ao Delta do Parnaíba

13/NOV
Passeio ciclístico pela manhã
Apresentação do Grupo de Corais de Ilha Grande (3ª Idade, Infantil, Infanto-Juvenil e Vocal ProJovem)
Escolha da música tema do Festival do Caranguejo 2010
Pintura com grafite (com alunos de Ilha Grande)
Shows musicais: Banda Revivendo o Passado (Ilha Grande)
Bartô Galeno
Mastruz com Leite

14/NOV
Escolha da Rainha do Festival do Caranguejo e das Regatas
Apresentações culturais:
Balé de Ilha Grande
Grupo Mandacaru (Labino)
Shows musicais: Banda Triclonagenados (Ilha Grande)
Baltazar
Banda Bali

15/NOV
Regatas de canoas de Ilha Grande (manhã e tarde)
Escolha da logomarca do Artesanato de Ilha Grande
Apresentação do Grupo de Teatro de Ilha Grande com a peça “Cabeça de Cuia”
Shows musicais:
José Roberto
Banda Líbanos

http://www.tvcanal13.com.br/noticias/ilha-grande-tera-muitas-acoes-durante-festival-do-caranguejo-de-ilha-grande-81434.asp

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Casa do Artesão aproxima artista e consumidor

Cerca de 300 artesãos de Botucatu contam agora com mais um espaço para venda de seus produtos: a Casa do Artesão.

O espaço foi entregue na semana passada em solenidade que teve a presença do Prefeito João Cury, do Secretário adjunto de Comércio e Serviços Antonio Carlos Stein e a secretária adjunta de Turismo, Priscila Ribas.

O local está instalado nas dependências da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o que deve facilitar o comércio.

De acordo com Priscila Ribas, um funcionário será mantido para fazer o atendimento e cuidar das peças. “Os artesãos cadastrados precisam apenas trazer o material e buscar o lucro obtido com a venda no final do mês”, explica.

Ainda de acordo com a secretária adjunta de Turismo, a renda será destinada aos artistas e à manutenção da loja.

Para o Presidente da Associação de Artesãos Botucatuenses, Alekander Capeleti, a loja serve como vitrine para os artesãos, pois todas as peças são identificadas.

“Quem procurar pela Casa e não encontrar o que precisa, pode ligar para os artistas e encomendar a peça que deseja”, conclui.

É o caso da artesã Denise Cardia, que produz roupas em tricô e crochê. Segundo ela, com a loja já foi possível notar aumento de 70% em suas vendas. “Deixei o emprego como costureira de uma empresa para me dedicar ao artesanato e estou feliz com o resultado”, explica.

Denise também recebeu recursos da Subsecretaria para montagem do ateliê.

As peças do artesão Júlio César Pontes também estão sendo bastante procuradas no novo espaço. Ele produz bonsais artificiais que chegam a custar até R$ 1.000,00 e eram vendidos apenas pela internet.

“Com a loja, as pessoas podem conhecer as peças de perto e quando interessadas me pedem no formato que desejam”, conclui Pontes.

A Casa do Artesão funcionará das 10h às 16h, ao lado da Subsecretaria de Turismo, localizada na Rua Monsenhor Ferrari, nº410, Centro
[com assessoria]
http://www.entrelinhas.com/portal/index.php?CAT=18&DET=13490

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Nordeste lidera empresas de Economia Solidária no País

Nordeste lidera empresas de Economia Solidária no País








ARTESANATO DO CEARÁ foi destaque durante a 1ª Mostra de Economia Solidária, realizada no Estado de São Paulo



Renda de bilro compôs peças para moda praia durante a Mostra de Economia Solidária





Modelos e artesãs ocupam a passarela no encerramento do desfile em São Paulo



Líder em Economia Solidária no País, o Nordeste tem o Ceará como o Estado com maior número de empresas na região



São Paulo. Dados da Secretaria Nacional de Economia Solidária apontam que há 21.859 Empreendimentos Econômicos Solidários (EES) em 2.933 municípios (o que corresponde a 53% das cidades brasileiras). O Nordeste concentra a maior parte deles: 9.498, dos quais o Ceará tem 1.854, sendo o primeiro Estado nordestino em quantidade de EES. No ranking nacional, o Ceará perde apenas para o Rio Grande do Sul, com 2.085 empreendimentos. Mas, se a economia solidária tem bons resultados em termos de número de empreendimentos, o mesmo não se pode considerar sobre a forma como eles se estabelecem no mercado.



Apesar do potencial competitivo e de despontar como forma de promover a inserção econômica e social de pequenas comunidades e grupos, a Economia Solidária ainda enfrenta entraves para se estabelecer de maneira competitiva e duradoura. O contraste entre a criação de novos empreendimentos (principalmente no Nordeste) e a falta de vitalidade e estagnação dos muitos já existentes se dá muitas vezes por falta de estratégias de produção e organização que busquem um crescimento do negócio sem perder de vista as características solidárias da atividade. O debate sobre os desafios da produção foi destaque durante a 1ª Mostra de Economia Solidária, ocorrido entre os dias 28 e 31 de outubro no Centro de Convenções Imigrantes, na capital paulista.



"As entidades existem, mas sem vitalidade para empreender. O que se percebe é que muitas pessoas ainda não sabem como trabalhar de forma associativa. Ainda há muito individualismo e falta de cooperação entre esses entes", avalia Fernando Nóbrega, gerente executivo da Fundação Banco do Brasil (FBB), que presta assessoria e monitoramento para iniciativas que promovam a geração de trabalho e renda em todo o País. Dentre as atividades que o FBB apoia na prestação de assessoria está iniciativa de cajucultura no Ceará.



Segundo ele, outros fatores dificultam o acesso competitivo desses empreendimentos ao mercado: falta de assistência técnica, o processo burocrático que envolve o acesso ao crédito, desconhecimento de como trabalhar de forma cooperativa, falta de formação escolar básica, dificuldade em atender exigências legais e trabalhistas, entre outros. Assim, a produção solidária é um importante valor agregado ao produto, mas não pode ser o único.



"É preciso trabalhar a produção numa visão de cadeia. Uma visão em termos de potencial, e não de carência. Mas as instituições também devem investir para prover essas iniciativas naquilo que ainda falta, como formação, assistência técnica, incubação", explica ele.



"Uma das principais dificuldades dos empreendedores solidários e populares é sair de uma visão de subsistência para de acumulação. Não necessariamente visando ao lucro, mas para poder reinvestir no negócio. Sem isso, esses empreendimentos não terão viabilidade econômica". A conclusão é do coordenador técnico do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Sócio Econômicas (Dieese), Clemente Ganz Lúcio. A fala tem como base uma pesquisa que o Dieese realizou, juntamente com a Agência de Desenvolvimento Solidário (ADS), sobre estes tipos de empreendimentos em São Paulo, mas que podem servir para pensar a situação desses empreendimentos no País.



De acordo com o coordenador, muitos dos empreendedores encaram a atividade como uma alternativa de subsistência transitória ao mercado formal, como aquela pessoa que abre um mercadinho em casa ou vai atuar como camelô enquanto não consegue um emprego. "Qualquer empreendimento só se estabelece por meio de conhecimento, tecnologia e crédito. O problema é que a nossa sociedade não está organizada para oferecer isso para a economia popular e solidária de forma adequada. Nossa sociedade vê esses empreendimentos como economia de pobre para pobre, e que tem que ser pobre. Isso só vai mudar quando se conseguir romper o isolamento dessas iniciativas e fazer uma produção social econômica com outra perspectiva, em que se forneça um produto de qualidade e que o consumidor deseja".



Experiências cearenses



Produzir de acordo com as demandas do consumidor, como chegar ao mercado, implantar estratégias de produção e gerenciamento. As discussões promovidas durante o encontro reverberam na realidade dos empreendimentos cearenses que participam dos estandes da 1ª Mostra Conexão Solidária. Dos 170 empreendimentos que apresentaram produtos e serviços no evento, 66 são do Ceará. Artesã há 20 anos, Maria de Lurdes Rodrigues foi a São Paulo representar a Associação Maranguapense de Artesãos, que trabalha com produtos de cama, mesa e vestuário com renda richelieu. A artesã deixou o emprego como professora para trabalhar por conta própria. "Queria poder fazer meu próprio horário, sem depender de patrão. Comecei aprendendo sozinha a fazer crochê e pintura e o que era só para complementar a renda virou meu trabalho", conta. Ela disse que, com o tempo, percebeu que o richelieu tinha uma aceitação maior e foi aprender a fazer a técnica com as artesãs da associação. "O problema é que a renda varia. Tem mês em que a gente ganha bem, outros em que não ganha nada. Até por isso tem que botar um preço maior, porque não sabe quando vai vender".



Único homem num grupo com outras 24 artesãs, Marcos Darlan Alves veio com os produtos da Associação dos Artesãos de Feiticeiro, no Vale do Jaguaribe. Apesar de hoje atuar na entidade como representante comercial, Darlan traz nas mãos a habilidade de confeccionar delicadas tramas de filé. Artesão desde os sete anos, ele afirma que a atividade é uma tradição herdada da avó. Com sete anos de existência, a associação foi formada a partir de uma iniciativa do Sebrae-CE para desenvolver produtos diferenciados, utilizando outros tipos de cores e pontos. Apesar de tentar se colocar com produtos diferenciados, a comercialização ainda é um desafio. "As feiras são a nossa principal vitrine. Temos alguns compradores de outros estados, mas ainda não é suficiente para atender a demanda".



De Maracanaú, a artesã Franciane da Silva Sousa veio em busca de novos contatos comerciais e intercâmbio de experiências para aprimorar o artesanato feito a partir da palha de carnaúba, principal produto da Cooperativa de Artesãs e Costureiras do Alto Alegre. "Antes eu era manicure e adorei poder mudar para um ramo que permite que você trabalhe com criatividade", conta. Ainda assim, o artesanato ainda não é suficiente para garantir uma renda para ela e para as outras 19 artesãs do grupo. "Acho que o grande desafio é desenvolver um produto com mais qualidade e promover mais união entre os cooperados. Como as coisas são difíceis, muitos se desestimulam ou desistem", lamenta.



ENQUETE



DESAFIO A VENCER



MARIA DE LOURDES RODRIGUES

54 ANOS

Artesã

Tem mês em que a gente ganha bem, outros em que não ganha nada. Por isso boto um preço maior diante da instabilidade



FRANCIANE DA SILVA SOUSA

22 ANOS

Artesã

o grande desafio é desenvolver um produto com mais qualidade e promover mais união entre os cooperados



MARCOS DARLAN ALVES

23 ANOS

Rep. comercial

PRECISAMOS Ter onde mostrar nossos produtos. As feiras são nossa principal vitrine, daí a importância dos eventos



CRIATIVIDADE



Estilistas cearenses reinventam moda



São Paulo Unir as exigências e a sofisticação da alta costura com materiais e técnicas artesanais de todo o Brasil. O desafio lançado aos estilistas cearenses André e Raphaella Castro se traduziu na coleção Conexão Solidária, exibida no Centro de Exposições Imigrantes. A coleção mostrou ao mercado têxtil e de moda o que de melhor existe no artesanato brasileiro e como esta técnica pode ser incorporada à moda dentro do conceito de responsabilidade social e comércio justo. Os irmãos assinam a criação das peças, que foram produzidas por mais de 100 artesãos em todo o País, especialmente por cooperativas de artesanato do Ceará, em locais como Fortaleza, Paraipaba, Nova Russas, Maranguape, Prainha, Iguape, Mundaú e Canaã.



Os 35 looks exibidos no desfile em São Paulo se destacavam pelas formas fluidas e amplas dos tecidos e cortes, além de ressaltar o contraste de cores, algo que nas peças artesanais nem sempre ocorre de acordo com as tendências da moda. "A ideia era trabalhar com os artesãos de forma a deixar o produto final mais delicado e comercial. Originalmente esses artesãos produziam peças para uso doméstico, como panos de prato, em que se utilizam agulhas e linhas mais grossas, cores mais básicas", explica André Castro, revelado junto com Raphaella no Concurso de Novos Talentos do Dragão Fashion, em 2001, quando já trabalhavam com materiais artesanais na alta costura. "É engraçado que existe uma certa resistência ao artesanato local, mas acho que é uma questão de adaptação ao mercado", conclui.



A ideia da coleção também era sair da prática tradicional, em que os insumos e técnicas artesanais só apareciam como apliques nas peças. "Nós queremos que essa contribuição dos artesãos seja inserida na modelagem, planejada dentro dos desenhos", ressalta Raphaella Castro. Para os estilistas, que procuram ter um contato direto com os artesãos, os empreendimentos solidários ainda carecem de organização e de condições de atender demanda num mercado tão dinâmico.



"É um trabalho difícil, de incorporar novas práticas. Também tem o problema que a produção artesanal não é a principal fonte de renda e nem consegue prover essas comunidades. Mas também é um trabalho muito gratificante para os dois lados", destaca ela.



KAROLINE VIANA

Repórter

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=686945

TERAPIA DO ELOGIO

Arthur Nogueira (Psicólogo)

Renomados terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram uma recente pesquisa onde se nota que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios: não existe mais carinho, não valorizam mais as qualidades, só se ouvem críticas. As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando os defeitos dos outros.
Por isso, os relacionamentos de hoje não duram.




A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda. Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando; amigos, etc.



Só vemos pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por conseqüência são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo, do rosto.



Essa ausência de elogio tem afetado muito; as famílias.
A falta de diálogo em seus lares, o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentem e levam essa carência para dentro dos consultórios.
Acabam com seus casamentos, acabam procurando em outras pessoas o que não conseguem dentro de casa.


Vamos começar a valorizar nossas famílias, amigos, alunos, subordinados. Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, o comportamento de nossos filhos.
Vamos observar o que as pessoas gostam. O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos, o bom amigo quer se sentir querido, a boa dona de casa valorizada, a mulher que se cuida, o homem que se cuida, enfim vivemos numa sociedade em que um precisa do outro; é impossível um homem viver sozinho, e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa.



Quantas pessoas você poderá fazer feliz hoje elogiando de alguma forma?




Comece agora!



Você é uma pessoa maravilhosa!



Tenha excelentes dias sempre!

ABRAÇAR É BOM!!! BOM DIA!!


Existe algo em um simples abraço que sempre aquece o coração
e dá-nos boas vindas ao voltarmos para casa, e torna mais fácil a partida.
Um abraço é uma forma de dividir as alegrias e tristezas que passamos,... Saiba mais
ou só uma forma para amigos dizerem que se gostam porque,
simplesmente, você é você.

Abraços significam amor para alguém com quem realmente nos importamos.....
para nossos avós ou nossos vizinhos, ou até mesmo para um gatinho amigo......
Um abraço é algo espantoso... é a forma perfeita de mostrar
o amor que sentimos, mas que palavras não podem dizer.
É engraçado como um simples abraço faz-nos sentir bem...
em qualquer lugar ou língua...
É sempre compreendido...
E abraços não precisam de equipamentos, pilhas ou baterias especiais...
É só abrir os braços e os corações...

Guarde este abraço !

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Convite

Eu tenho pensado muito a respeito do que tenho feito e minhas escolhas.
Decidi aos 40 anos que não posso me autoflagelar; viemos ao mundo para ser feliz e fazer quantas pessoas que for possível feliz também.
Sempre fui uma pessoa normal, com algumas dificuldades, ora grande... Ora pequenas, mas sempre consegui ultrapassa-las e sair do outro lado de pe.
Hoje estou numa nova fase de minha vida que acredito ser de muitos.
Sendo assim, resolvi expor e juntos arrumar uma solução para todos.
No ano que vem completarei 10 anos como instrutora de artesanato e artesã profissional, mas desde que me conheço como gente faço artesanato.
Quando ministro curso; ouço muito as pessoas falarem que seu trabalho não é valorizado, que o poder publico não ajuda, que não tem como comprar a matéria prima, não sabe como divulgar, como comercializa, etc..., Etc...
Vivo na carne alguns destes problemas, mas aos poucos estou encontrando as respostas.
Este ano; perdi-me na hora de fazer minhas opções e escolhas, mas não estou triste, cresci como pessoa e hoje estou aqui, juntinho de você, atrás de soluções, porque acredito em você e no nosso trabalho.
Trabalho como autônoma de instrutora de artesanato em parceria com o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e este ano não coloquei o adubo necessário nesta relação (não divulguei meu trabalho), por que estava confiante que a Prefeitura de Itapevi conseguiria dar-me alguma resposta e não atingi meu objetivo. Admito que ambas, eu e a Prefeitura, acabamos nos perdendo por falta de informação e interesse maior.
Digo isto por que existe um grupo de artesãos em Itapevi muito bom, mas infelizmente a comercialização do nosso artesanato na nossa cidade, não da para manter a casa.
Com estes resultados os artesãos foram aos poucos perdendo a fé e desistiram.
Hoje quem realmente está todo final de semana na Pça 18 de fevereiro são 06 barracas de artesanato (1 de bijuteria, 1 de reciclagem de garrafa, 04 de misto (bordado ponto cruz, croche, trico, costura, etc...) e dois rapazes que expõe quadros).
Minha gente, realmente não vai despertar interesse em ninguém em fazer nada por nos.
Acredito até que muitas pessoas nem conhece a feira.
Vamos colocar mais energia, nos unir e a conscientização que nosso trabalho tem que ser desenvolvido em grupo.
Só assim nos teremos força para conseguir atingir nossos objetivos.
Não deixe sua vida e seus sonhos nas mãos de outras pessoas.
Pegue o leme e vai até a margem do rio.
Plante a sua semente e cuide dela com muito amor.
Procure conhecer a historia de sucesso (Feira de Embu, a cidade de Ibitinga, ets)
Nada cai do céu.
Uma andorinha não faz verão.
Vamos nos ajuntar para depois dividir um bolo maior.



1. Precisa definir o que se quer realmente fazer;
2. as pessoas gostam do que produzo? Por que?
3. onde pode ser encontrada a matéria prima mais barata?
4. existe a possibilidade de comprar em grupo? Como?
5. tem local certo para a comercialização?
6. etc...

Pense nisto!

"A essência da vida é andar para a frente;
sem possibilidade de fazer ou intentar marcha a trás.
Na realidade, a vida é uma rua de sentido único."

(Agatha Christie)

domingo, 8 de novembro de 2009

Artesão se transforma em empreendedor

A próxima terça-feira (10) será um dia para aprender e transformar. Será realizado no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, o seminário “Artesanato Como Bons Negócios”. O objetivo é mostrar aos participantes que a organização é fundamental para conhecer o mercado e o perfil do público a ser atingido. O mercado de artesanato em Mato Grosso passa por uma transformação e os profissionais desta área começam a olhar o trabalho como negócio e, aos poucos, vão se tornando empreendedores.
Preocupado em orientar os artesãos, o Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/MT) buscou os melhores profissionais para ministrar palestras e transformar a terça-feira (10) em um dia de estudo e troca de experiências. “Competitividade e organização do negócio serão pauta deste encontro. Essa mudança de conceito exige qualificação e orientação. Esta é uma das prioridades para o sucesso do artesão”, ressalta o secretário da Sicme, Pedro Nadaf.
A técnica da Unidade de Artesanato do Sebrae/MT, Lusia Souza, acrescenta que nem sempre o artesanato é encarado profissionalmente. Ela conta que a maioria dos artesãos começa a atividade apenas para ocupar o tempo livre e presentear amigos ou parentes. Quando surgem pessoas interessadas em adquirir as peças, o artesão se preocupa somente em produzir. Ele não está preparado para pesquisar preços, principalmente da matéria-prima e embalagem, e nem calcula o tempo gasto na produção.
Um dos principais desafios dos profissionais desta área é separar o trabalho da vida pessoal. No caso das mulheres, a situação é ainda mais difícil, porque precisam conciliar a profissão com seus afazeres domésticos. “O resultado é o atraso na produção, o que pode ainda defasar o produto, principalmente para quem trabalha com moda. Quando começou a ser confeccionada, a peça estava em alta, mas com a demora pode ter perdido o apelo”, explica a técnica do Sebrae/MT.
Na opinião de Nadaf, o consumidor também esta passando por uma mudança de conceito. “As peças feitas manualmente estão sendo valorizadas por sua história e, principalmente, por ser exclusiva. Com isso, é preciso investir nos artesãos para que eles transformem o talento em resultados comerciais”.
Como palestrantes foram convidados: a especialista em artesanato e arte popular, Malba Trindade de Aguiar; o doutor em artes plásticas pela Universidade de Paris (Sorbonne), José Alberto Nemer; o designer e coordenador do Prêmio Top 100 do Artesanato Brasileiro, Eduardo Barroso; e a consultora em hotelaria, eventos e artesanato, Lorena Rodrigues.
Na pauta está organização do negócio artesanato, desafios competitivos para o artesanato brasileiro, como e onde vender o produto. O artista plástico José Alberto Nemer falará sobre Artesanato e design: desafios e sucesso de uma aproximação. Além das palestras também serão apresentados alguns casos de sucesso de Mato Grosso.
Outras informações pela Central de Relacionamento Sebrae - 0800 570 0800 ou pelo site - www.mt.sebrae.com.br

06/11/2009 - 11h37
http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=310540

Presos comercializam artesanato em exposição

Demonstrando grande habilidade com trabalhos manuais, reeducando da cadeia pública de Mirassol D’Oeste (300 km a oeste de Cuiabá) apresentaram nesta terça e quarta-feira (27 e 28 de outubro) os trabalhos de artesanato por eles produzidos nos últimos 15 dias. Toda a produção será comercializada e a renda obtida será revertida em prol dos próprios reeducando, explicou o juiz titular do Juizado Cível e Criminal da comarca, Emerson Luis Pereira Cajango, apoiador da iniciativa. “Em curto espaço de tempo eles mostraram habilidade e adquiriram uma nova fonte de renda”, salientou o magistrado.

Cinco homens e cinco mulheres demonstraram habilidade com as tintas, os pincéis e as cabaças (uma espécie de fruto), material utilizado para fazer as peças. O resultado, segundo o magistrado, foi a elaboração de produtos com muita criatividade. A apresentação dos trabalhos contou com a presença de representantes da sociedade e a exposição prosseguirá a partir desta quarta-feira (28 de outubro), quando da realização da Feira de Exposição de Produtos Artesanais (Feirarte), que acontece na região central da cidade de Mirassol D’Oeste, que completa hoje; seu 45º aniversário.

O juiz Emerson Luis Pereira Cajango, presente no momento em que os trabalhos foram apresentados, fez questão de destacar a importância desse tipo de projeto. “Antes de nos entregarmos às dificuldades, devemos fazer uso da criatividade para contribuirmos com a re-socialização dos reeducando. Nesta comarca sempre valorizamos esse tipo de iniciativa e os resultados superam as expectativas”, observou o magistrado elogiando a todos que participaram do projeto.


A iniciativa para criação do projeto partiu de agentes prisionais e teve apoio do diretor da cadeia pública, além do magistrado. O projeto também tem apoio da Prefeitura Municipal de Mirassol D´Oeste e da Fundação Nova Chance. (Ascom TJ)

http://www.gazetadigital.com.br/digital.php?codigo=83130&GED=6553&GEDDATA=2009-10-28&UGID=35ef939c5e0b46ab5abcc3f8d49bd6a7

Envelhecer

ENVELHEÇO quando me fecho para as novas idéias e me torno radical.

ENVELHEÇO quando o novo me assusta e minha mente insiste em não aceitar.

ENVELHEÇO quando me torno impaciente, intransigente e não consigo dialogar.

ENVELHEÇO quando meu pensamento abandona sua casa e retorna sem nada acrescentar.

ENVELHEÇO quando muito me preocupo e depois me culpo por não ter tido motivos para me preocupar.

ENVELHEÇO quando penso demasiadamente em mim mesmo e conseqüentemente, dos outros, completamente me esqueço.

ENVELHEÇO quando penso em ousar e já antevejo o preço que terei que pagar pelo ato, mesmo que os fatos insistam em me contrariar.

ENVELHEÇO quando tenho a chance de amar e daí o coração se põe a pensar: "Será que vale a pena correr o risco de me dar? Será que vai compensar?"

ENVELHEÇO quando Permito que o cansaço e o desalento tomem conta de minha alma e ponho a me lamentar.

ENVELHEÇO, enfim quando paro de lutar.



Autor(a) do Texto: Reinilson Câmara -
Professor, escritor, poeta, letrista, compositor de MPB e autor de muitos livros.

ITAPEVI

História

O topônimo (nome do lugar) Itapevi vem do Tupi e significa "Rio de Pedras Chatas", conforme o "Vocabulário Tupi-Guarani - Português", do Prof. Silveira Bueno (Brasilivros Editora), e "A Origem dos Nomes dos Municípios Paulistas" (Imprensa Oficial do estado de São Paulo, 2003), de Enio Squeff e Helder Perri Ferreira.

Diz o verbete constante da última obra: "ITAPEVI (do tupi, itá-peb'y), Rio das itapevas, rio das lajes, das pedras chatas, de itá-peba (pedra chata, laje) e 'y (rio, águas)".

A formação do vilarejo começou por volta de do século XVIII, existindo no município uma casa bandeirista construída por volta de 1720.

A família mais antiga, provavelmente, é dos Abreu.

Em 10 de julho de 1875 foi inaugurada a Estação de Cotia da Estrada de Ferro Sorocabana (EFS), em torno da qual se formou o núcleo central de Itapevi.

Na verdade, não passada de uma parada, uma pequena plataforma coberta de telhas.

Em 1895, o italiano Giulio Michaeli abriu uma pedreira para a produção de paralelepípedos, atraindo famílias de imigrantes italianos, como os Belli, Michelotti e Silicani.

Por volta de 1910, Joaquim Nunes Filho, o "Nhô Quim", de Cotia, adquiriu o Sítio Itapevi, com 152 alqueires, que cobria todo o atual centro da cidade, e tornou-se chefe político local, por suas ligações com o antigo PRP (Partido Republicano Paulista).

Ele conseguiu, por exemplo, a elevação do vilarejo a distrito de Cotia, em 12 de outubro de 1920; a energia elétrica (1929); e a instalação do primeiro telefone (1930).

Apesar disso a referência da cidade ainda continuava sob o nome de estação Cotia tirando a possibilidade de identificação própria do local.

Em 1940 chegava em Itapevi o empresário Carlos de Castro que adquiriu de Joaquim Nunes vasta gleba de terra, dando origem ao loteamento do Parque Suburbano e Jardim Bela Vista.

Foi a partir daí que se acelerou o processo de urbanização do local.

Com a estação ainda com o nome de Cotia e a própria sede do município chamada de Vila Cotia, criava-se enormes confusões notadamente ao serviço de correios e telegramas para que as correspondências e pessoas localizassem os endereços em Itapevi.

Em 1945, Carlos de Castro conseguiu com o então ministro João Alberto que a estação tivesse seu nome alterado para Itapevi, com festa para a população.

A partir daí e já dentro de um espírito emancipacionista presente por toda região, integrantes da sociedade da época iniciaram o movimento de autonomia do distrito, fazendo a população se empenhar em massa no processo.

Seus idealizadores eram homens como o próprio Carlos de Castro, Américo Christianini, Cezário de Abreu, Bonifácio de Abreu, Rubens Caramez, Raul Leonardo, José dos Santos Novaes e tantos outros.

No plebiscito realizado em 1958, cerca de novecentas pessoas optaram pela emancipação, contra apenas trinta que não desejavam a autonomia.

Naquele mesmo ano foi formalizada a lei que criava o município de Itapevi instalado oficialmente só no ano seguinte em 18 de Fevereiro de 1959.

http://www.apontador.com.br/guia_cidades/mapas/SP/itapevi.html

A cidade de Itapevi, que integra a região Oeste da Grande São Paulo, abriga um pólo industrial bastante valorizado e privilegiado pelas rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares, que dão acesso ao Rodoanel Metropolitano, denominado "Mário Covas".
O município há anos vive a transformação do desenvolvimento impulsionado pelo crescimento de sua renda per capita, através da geração de empregos implantados desde 1993, ocasião em que a cidade deu o primeiro passo para o progresso.

No entanto, um enorme contingente de moradores trabalha nos municípios vizinhos e na Capital, o que lhe confere a condição de "cidade-dormitório".
Suas características urbanas mantêm o estilo típico de município interiorano.

O acesso à cidade pode ser feito pelas rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares. Itapevi é servida pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e por uma variada frota de ônibus intermunicipais e municipais, que servem a cerca de 200 mil pessoas que habitam a cidade.



PREFEITURA

Primeiro prefeito:  Rubens Caramez
Prefeito Atual: Ruth Banholzer; 2009 – 2012
Vice-prefeito: Jaci Tadeu
Presidente da Câmara:  Sérgio Montanheiro
Vereadores:  Adilson Peres; Akdenis Mohamad Kourani; Cláudio Dutra Barros; Eduardo Casagrande Fláudio Azevedo Limas; Igor Soares Ebert; Julio César Portela; Luciano de Oliveira Farias; Marcos Ferreira Godoy; Paulo Rogério de Almeida; Roberval Luiz Mendes da Silva; Silas Pinheiro da Silva; Sônia Regina de Oliveira Salvarani

SECRETARIAS
Secretaria de Governo: Jurandir Salvarani
Secretaria de Negócios Jurídicos: José Carlos Beneti
Secretaria de Finanças: Fábio dos Santos Amaral
Secretaria de Administração: Roberto Camal
Secretaria de Higiene e Saúde: Sidney Sepulcre
Secretaria de Educação e Cultura: Prof. Paulo Rogério de Almeida
Secretaria de Obras: José Américo
Secretaria de Desenvolvimento Urbano: Humberto de Souza
Secretaria de Emprego e Desenvolvimento Social: Darci de Souza Brochado
Secretaria de Esportes e Lazer: Odilon Repasch
Secretaria de Receita: Décio Martins Dias
Secretaria da Promoção Social: Ruth Frederico Gianezzi
Assistência Social e Cidadania: Ruth Frederico Gianezzi
Guarda Civil Municipal: Kleber Maruxo
Defesa Civil: Comandante José Augusto Gonçalves Pereira
Coordenadoria de Comunicação: Neo Correia
Chefe de Gabinete: Cecílio Faustino Filho
Demutran: Márcio Reis





Fundação: - 18 de fevereiro de 1959.
Lema: - Labor et progressum "Trabalho e progresso"
Gentílico - Itapeviense


Hino de emancipação de Itapevi
     
Quando cedo me levanto
Vejo no céu o sol desta terra
Lindo recanto do Brasil
Respiro com muita alegria

Sinto forças pra viver
Nesta terra onde nasci
Hei lutar até morrer
Itapevi, Itapevi.

Teu progresso é assustador
Por tua emancipação
Lutaremos com ardor.

Unidos seremos fortes

Por uma luta sem par
E por tua felicidade
Até meu sangue hei de dar
Aos fundadores desta terra

Louvamos sem distinção
Guardamos as suas glórias
Bem dentro do coração
A juventude que hoje canta

Jamais se esquece de ti
Enaltecendo os pioneiros
Desta terra de Itapevi

Letra e melodia: João Domingues
Hino do município de Itapevi, oficializado pela - lei municipal de Itapevi nº 1.659, de 08 de março de 2004.


LOCALIZAÇÃO

Unidade federativa: São Paulo
Mesorregião: Metropolitana de São Paulo IBGE/2008
Microrregião: Osasco IBGE/2008
Região metropolitana: São Paulo
Distância até a capital 35 km

Municípios limítrofes:
Oeste: São Roque;
Norte: Santana de Parnaíba;
Nordeste: Barueri;
Leste: Jandira;
Sul: Cotia
Sudoeste: Vargem Grande Paulista.

CARACTERISTICAS GEOGRAFICAS

Area: 91,353 km²
População: 205.881 hab. est. IBGE/2009
Densidade: 2.211,1 hab. /km²
Altitude: Varia entre 740m no centro da cidade, junto ao leito do rio Barueri-mirim, à aproximadamente 1035m no alto da Serra do Itaqui, na divisa com o município de Santana de Parnaíba (Aldeia da Serra).
Clima :Tropical de altitude.
Temperatura média anual: 18,5ºC 15,3°C em julho; 22.5°C em fevereiro.
Vegetação: Mata Atlântica.
Fuso horário: UTC-3
Coordenadas Latitude: 23°54”S Longitude: 46°93”W

INDICADORES

IDH - Índice de Desenvolvimento Humano: 0,759 médio PNUD/2000
PIB - produto interno bruto: R$ 1.809.328 mil IBGE/2005
PIB per capita: R$ 9.205,00 IBGE/2005

http://pt.wikipedia.org/wiki/Itapevi#Subdivis.C3.B5es



15 DE SETEMBRO - UM MOMENTO MAGICO PARA VALORIZAR SEU CLIENTE

Na história comercial, a mudança do comportamento do consumidor, de uma ação centrada nos vendedores para uma atuação centrada nos compradores, gestores dos mais variados segmentos comerciais passaram a perceber esta mudança e, intensificaram seus esforços para compreender como o cliente poderia ser conquistado. Com o fortalecimento de ações de marketing, envolvimento de outras áreas da empresa e reflexões sobre o perfil comercial, gradativamente, o cliente passou a receber atenção especial na pauta de reuniões e, no ano de 2003, a data de 15 de setembro passou a integrar o calendário comemorativo como Dia do Cliente.
Idealizado pelo consultor gaúcho João Carlos Rego, esta data representa o compromisso de avaliar como o consumidor é valorizado em todos os setores. Perceba o quanto cada cliente é fundamental para a continuidade do seu negócio e responda: quantos recomendariam seus serviços e produtos para outras pessoas? Quantos são multiplicadores do atendimento que sua equipe oferece? Qual será o comentário do cliente ao desligar o telefone após falar com sua equipe de trabalho? Para contribuir com as respostas para estas perguntas, realize a leitura e aplique as quatro sugestões para valorizar ainda mais o Dia do Cliente.

Objeto de compra - Você retornaria para um restaurante, onde embora o atendimento tenha sido perfeito, mas a comida além de uma aparência horrível também não atendeu suas expectativas? Qual será sua resposta? E qual o motivo desta resposta? Observe que você não retornaria ao restaurante em decorrência do produto, ou seja, do objeto de compra. Desta maneira é importante observar que de acordo com cada desejo de compra, sejam bens tangíveis, armazenáveis, transportáveis, duráveis ou bens de uso especial, a operação será distinta, pois a compra de uma calça jeans é diferente, por exemplo, da aquisição de um perfume. Quanto mais você conhecer o objeto de compra, maior a oportunidade de demonstrar conhecimento ao cliente.

Objetivos de compra - Conhecer o comportamento do consumidor é um processo que está em evolução e permite refletir que os objetivos de compra possibilitam exercitar a abordagem com o cliente, além de gerar importante aprendizado sobre o perfil do consumidor. Perceba que alguns clientes apresentam como objetivo de compra, a aquisição de um automóvel por necessidade de deslocamento, entretanto, outras pessoas realizam a compra de um automóvel por status. Reconhecer os objetivos de compra permite compreender que o ser humano possui atenção seletiva para reter aquilo que interessa e cria uma defesa para aquilo que não interessa. Seu cliente demonstra atenção para sua abordagem comercial e atenção a sua apresentação?

Observar quem participa da compra - Em toda família há uma pessoa que exerce o papel de iniciação da compra. Porém, em muitas ocasiões, a pessoa não é o responsável diretamente pela aquisição do produto ou serviço. Observar quem participa, interfere e apresenta influência na decisão da compra é um importante diferencial para compreender que este processo ocorre por estágio do ciclo de vida da família, autonomia dos filhos, antecedentes culturais e classe social.

Operações necessárias para compra - Note que o sentimento de pós-compra pode provocar uma redução no valor da marca, gerada pela insatisfação com o uso do produto ou do serviço. Com atenção para este item, perceba que as operações de compra envolvem decisões sobre a marca, forma, quantidade e prazo de entrega. Observe que para algumas pessoas, o cliente é um chato, entretanto, para outros profissionais o cliente é exigente, pois alguns fatores negativos no atendimento ou no produto ao serem constatados pelo consumidor geram enorme insatisfação.

Certa vez; ouvi de um empresário lojista uma excelente definição: "o meu desafio como membro ativo do movimento lojista é o de jamais levar stress para o cliente". Observe que interessante definição para valorizar ainda mais o Dia do Cliente. Quantas pessoas ao contrário de encantar, assustam com o péssimo atendimento telefônico. Você conhece alguma empresa assim? As quatro sugestões acima apresentadas são aplicadas por profissionais que querem tomar o dia 15 de setembro um momento especial para demonstrar como a organização está preocupada com a satisfação de seus clientes. Empresas com esta preocupação buscam através da missão, visão e valores, demonstrar na prática, compromisso com a comodidade do cliente e a facilidade.

--------------------------------------------------------------------------------

Dalmir Sant’Anna - palestrante na área comportamental, mestrando em Administração de Empresas (Univali), pós-graduado em Gestão de Pessoas (Univali), bacharel em Comunicação Social (Ielusc), mágico profissional. Visite o site: http://www.dalmir.com.br



http://www.itapevinoticias.jor.br/index.php/ponto-a-ponto/668-15-de-setembro-um-momento-magico-para-valorizar-seu-cliente

Não preciso de treinamento... Já sei tudo!

Para algumas pessoas, o treinamento é aceito como tortura e, de maneira enérgica, afirma que treinar não passa de um desperdício de dinheiro. Gradativamente, passam a ser indivíduos que não são capazes de perceber que a oportunidade de aprender permite aprimorar as habilidades profissionais e a resolução de problemas de comunicação, expandir o leque de negociação, administração de conflitos e a relação humana entre líder e liderado. Há pessoas que reclamam da empresa onde atuam, mas na prática não são capazes de oferecer um esforço a mais em favor da organização e da própria carreira profissional. Desta maneira, é possível perceber que através do treinamento, grande parcela de pessoas habituadas aos valores individuais podem ser treinadas para pensar no trabalho coletivo e se tornarem membros de uma equipe. O treinamento precisa atuar na parte racional, emocional e fortalecer a certeza de retorno do investimento realizado.


Pessoas que dizem que não precisam de treinamento, normalmente, há mais de dois anos não realizam nenhuma alteração no próprio currículo e continuamente reclamam que o mercado de trabalho não oferece oportunidades. São pessoas que ao receber um convite para um treinamento, palestra, curso ou ainda, para uma reunião de feedback, balançam a cabeça demonstrando indignação e aversão ao tempo que será "desperdiçado" com esta atividade. Contam com esta percepção por não visualizar a oportunidade existente no desenvolvimento pessoal e, por não terem a capacidade de compartilhar informações, auxiliar na resolução de conflitos e desenvolver novas habilidades, necessárias para expansão de resultados positivos. Observe os dois fatores abaixo e perceba a existência de pessoas que afirmam saber tudo sobre determinado assunto, mas ao serem convocadas para determinada atividade, encontram dificuldades e não são capazes de alcançar os resultados esperados.



Funcionário que não recebe capacitação rema contra a missão - Existem líderes e empresários lojistas que dizem não treinar seus liderados (balconistas, vendedores, atendentes) alegando que depois de algum tempo, este funcionário pedirá a demissão e passará a trabalhar no concorrente. Quando ouço afirmações como estas, faço reflexões, e imagino como deve ser o clima organizacional desta loja. Penso onde está a preocupação e a paixão que este líder demonstra sob seus liderados no processo de aprendizagem organizacional. Quando sou convidado para apresentar palestra para líderes lojistas, afirmo que um funcionário que não recebe capacitação, acaba remando contra a missão, a visão e a própria meta de venda. Você conhece alguma pessoa que trabalha em vendas desta maneira? Na prática, um profissional que não recebe treinamento e não participa de um processo de qualificação, acaba atendendo mal, encontrando desculpas e se escondendo atrás de culpados.



A chegada de um concorrente pode fazer acordar - Um empresário contou que era preciso intensificar o atendimento urgente da sua loja, melhorar a vitrine, o aspecto visual da loja e a iluminação. Questionei qual era o motivo de tamanha aceleração, pois anteriormente ele acreditava que isto era supérfluo. A resposta foi imediata: acaba de ser inaugurada, próximo da minha empresa, uma loja com estes diferenciais e os clientes estão comentando e elogiando. Perceba que há empresários que durante muito tempo mantêm a loja do mesmo jeito sem nenhuma inovação, entretanto, a chegada de um concorrente é capaz de fazer acordar. Há líderes que não investem em treinamento e ficam surpresos, quando percebem que há clientes que voltam continuamente para comprar na loja do concorrente. Também é relevante destacar que há líderes que não tem paciência para ensinar e querem melhores resultados dos seus liderados, que muitas vezes desconhecem onde, quando e como realizar determinada tarefa. Você conhece algum líder assim? O treinamento contribui para que o administrador se torne um membro de um time e mais disposto a ser julgado como parte de uma equipe.



Os líderes contemporâneos monitoram os resultados e fortalecem o exercício de treinar seus liderados para demonstrar continuamente, a necessidade de não aplicar uma visão pelo esforço competitivo, mas ao contrário, buscam estimular uma visão pelo esforço cooperativo entre colaboradores e setores. Uma organização, indiferentemente do tamanho, que deseja melhorar o desempenho no mercado onde atua, investe na capacitação da sua equipe de trabalho, na força de vendas e na melhoria continua por melhores índices produtivos. Define as expectativas, apóia, torce, vibra e faz com que cada treinamento, seja um momento de reflexão para contribuir com mudanças positivas no trabalho que realiza. Antes de reclamar do desempenho produtivo de um funcionário, responda: Esta pessoa recebeu realmente o treinamento necessário para alcançar os melhores resultados?





--------------------------------------------------------------------------------



Dalmir Sant Anna - palestrante na área comportamental, com ênfase na gestão com pessoas. Mestrando em Administração de Empresas (Univali), pós-graduado em Gestão de Pessoas (Univali), bacharel em Comunicação Social (Ielusc) e mágico profissional. http://www.dalmir.com.br/artigos.php?num_id=33